domingo, 31 de maio de 2015

Degradação dos solos

O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema agrícola e um espaço para as actividades humanas e para os resíduos produzidos.
Uma vez que, na natureza todos os processos são interdependentes, a degradação do solo está intimamente relacionada com problemas de outros recursos: recursos hídricos, biodiversidade e redução da qualidade de vida da população afectada. 
A degradação do solo pode advir de vários fenómenos: 
- erosão ou desertificação do solo;
- utilização de tecnologias inadequadas;
- falta de práticas de conservação de água no solo; 
- destruição da cobertura vegetal, nomeadamente para a expansão urbana.

Reflexão: Através desta informação podemos ver que o solo é muito importante para a nossa vida e para os ecossistemas, porém nunca nos lembramos disso e acabamos por desgastá-lo. Agora que já todos nós vimos a sua importância há que ter mais cuidado.

Fonte: http://www.censi.com.br/noticias_detalhe.php?id=91

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Aquíferos

Um aquífero é uma formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea. São rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de cedê-la. Esses reservatórios móveis aos poucos abastecem rios e poços artesianos. Podem ser utilizadas pelo homem como fonte de água para consumo. Tal como ocorre com as águas superficiais, demandam cuidados para evitar a sua contaminação. O uso crescente pela indústria, agricultura e consumo humano ameaça os aquíferos e coloca esse assunto na agenda ambiental do mundo todo.

Aquífero Confinado
Este tipo de aquífero dá-se quando a água subterrânea está confinada sob uma pressão superior do que a pressão atmosférica, isto, devido à existência de uma camada confinante impermeável acima do aquífero. Pelo facto de a água encontrar-se a uma pressão superior à atmosférica, quando se faz um furo para extração, a água sobe até a superfície sob a forma de repuxo, sendo o furo denominado furo repuxante.

Aquífero Livre
É uma formação geológica de característica permeável, parcialmente saturada de água. É formado por uma camada impermeável.. Neste aquífero existe uma superfície livre de água que se encontra à pressão atmosférica. Em aquíferos livres o nível da água varia segundo a quantidade de chuva e é o tipo de aquífero mais comum e mais explorado pelos homens. Porém, são também os aquíferos que apresentam maiores problemas de contaminação.

Reflexão: Os aquíferos são essenciais para o homem, pois é através deles que se extraia a água necessária para a vida.

Fonte: http://www.infoescola.com/hidrografia/aquifero/


sábado, 16 de maio de 2015

O impacte da exploração mineira

É um termo que abrange os processos, atividades e indústrias cujo objetivo é a extração de substâncias minerais a partir de depósitos ou massas minerais. 
Antigamente a exploração seguia critérios económicos não tendo em conta os problemas para com o ambiente e a saúde pública. 

Contaminação química da água e do solo Exploração mineira
↓ 
Oxidação de minerais sulfurados 
Ácido sulfúrico e óxidos de ferro
↓ 
Acidificação do meio 
↓ 
Aumento da dissolução dos elementos químicos tóxicos 
↓ 
Aumento da mobilidade 


Reflexão: a exploração mineira é algo que afecta o nosso planeta, mais precisamente, o solo e a água.
Fonte: http://www.isa.utl.pt/def/files/files.2007/File/disciplinas/bcm/Exploracao-Mineira-Eva.pdf

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Combustíveis fósseis

Carvão 
O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato. 


Petróleo 
O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. A refinação do petróleo bruto consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas. 





Gás Natural 
O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação.



Reflexão: A humanidade, nos dias de hoje, está muito dependente dos combustíveis fósseis, nomeadamente, o petróleo e o gás natural. O uso do carvão têm vindo a regredir.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADvel_f%C3%B3ssil

domingo, 10 de maio de 2015

Recursos Geológicos

Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, direta ou indiretamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano. Podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioatividade que certas rochas e minerais libertam.
Os recursos geológicos podem ser: 
• renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados ;
• não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. 

A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente. 

De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em: 
• recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroelétrica, energia eólica, energia nuclear); 
• recursos minerais (metálicos e não metálicos) ; 
• recursos hidrogeológicos. 

Esta não é, porém, uma classificação rígida pois a água, por exemplo, tanto pode ser considerado um recurso hidrogeológico como energético. 
A exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial. Muitos destes recursos caminham para o esgotamento, o que torna urgente a adoção de uma exploração sustentada.

Reflexão: Devemos adotar novos métodos para que os recursos não renováveis, passem a renováveis...

Fonte:http://www.infopedia.pt/$recursos-geologicos

segunda-feira, 16 de março de 2015

Noticia: Idade do gelo pode voltar a acontecer

"Existem cada vez mais evidências geológicas que confirmam que a Era do Gelo aconteceu realmente e, pela primeira vez, um grupo de investigadores, da Universidade de Harvard, encontrou provas de que há 716,5 milhões de anos, o gelo dos pólos se estendeu até ao Equador, dando à Terra um aspecto de “bola de neve”.
Num estudo publicado na revista «Science», Francis Macdonald, geólogo da Universidade de Harvard, afirma que a glaciação durou uns cinco milhares de anos. Seguindo a teoria da “Terra bola de neve”, não se produziu uma, mas sim várias glaciações globais – a Sturtiana (há 710 milhões de anos), a de Ghaub (há 635 milhões de anos) e a de Gaskiers (há 580 milhões de anos), entre outras. 
Os investigadores chegaram a esta conclusão a partir de uma análise realizada a uma antiga formação rochosa no Norte do Canadá. Segundo Macdonald, apresentava depósitos de gelo e outros sinais de glaciação em estrias, restos e a deformação de sedimentos. 
Os cientistas ignoram a causa e, quanto ao fim da glaciação, propõem que como o período coincide com a existência de um enorme território ígneo (consolidação em rocha magmática devido ao esfriamento de magma derretido) que se estendia desde o Alasca até à ilha de Ellesmere, no Canadá, pode dever-se à actividade vulcânica.
Isabel Montañez, professora de geologia da Universidade da Califórnia, explica que o fim do «Período Glacial» foi precedido de mudanças bruscas do nível de dióxido de carbono, alterações violentas do clima e efeitos drásticos sobre a vegetação, segundo o estudo. Contudo, "isto aconteceu há milhões de anos e não pode ser directamente vinculado ao aquecimento de hoje", refere no seu estudo. 
 Segundo Montañez, este padrão de aumento de dióxido de carbono e aquecimento, que eliminou grande parte do gelo, corrobora a teoria de que a glaciação do Paleozóico foi causada por gases estufa. "Podemos ver um padrão de mais nível de dióxido de carbono junto com um aumento das temperaturas e uma série de altos e baixos destes dois factores". 
Clima com violentas oscilações Até agora, os cientistas disseram que o processo de aquecimento provocava um degelo sustentado de forma progressiva e sem alterações. Porém, os dados obtidos na investigação indicam que o clima teve violentas oscilações entre os extremos de frio e de calor, até quando a tendência foi na direcção de um aumento da temperatura, há 260 milhões de anos. 
"A transição aconteceu no meio de uma série de mudanças bruscas, entre condições muito frias e muito quentes, e durou talvez entre meio milhão e alguns poucos milhões de anos", declarou Montañez.

Reflexão: O nossa planeta vai voltar a estar num período glaciar, isso é certo. O que não é certo é quando isso irá acontecer, pode ser amanhã, como daqui a milhares de anos. Alguns cientistas acreditam que o aquecimento global está a retardar a era glaciar, o que para nós pode ser algo bom, já que ninguém quer viver no temperaturas negativas.

Era Mesozóica (Trabalho)




Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesozoico
           http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A1ssico
           http://www.infoescola.com/geologia/triassico/
           https://www.google.pt/search?q=triassico&biw=1280&bih=685&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=1auyVPOJOITkUo6lg5gJ&ved=0CAYQ_AUoAQ&dpr=1
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Jur%C3%A1ssico http://pt.wikipedia.org/wiki/Cret%C3%A1ceo               http://www.infopedia.pt/$cretacico

sábado, 14 de março de 2015

Ciclos de Milankovitch

A Terra passou por períodos glaciar e interglaciar. Na escala de tempo das centenas de milhares de anos, a alternância entre períodos resulta, muito provavelmente, de forçamentos de natureza astronómica sobre o sistema climático resultantes de: 

  • Pequenas variações na excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol;
  • Da variação na inclinação desse eixo relativamente à elíptica; 
  • Do movimento de precessão do eixo da terra.

A teoria de Milankovitch é baseada nas variações cíclicas destes 3 elementos que ocasionam variações da quantidade de energia solar que chega a Terra desencadeando a entrada numa era glaciar ou interglaciar.

  • Excentricidade da Órbita - A forma da órbita da Terra ao redor do sol varia entre uma elipse e uma forma mais circular; 
  • Obliquidade do Eixo de Rotação - O eixo da Terra é inclinado em relação ao sol em aproximadamente 23º. Esta inclinação oscila entre 22,5º e 24,5º;
  • Precessão - Conforme a Terra gira em torno de seu eixo, o eixo também oscila entre um sentido apontando para a estrela do Norte e outro apontando para a estrela Veja. 

O efeito combinado desses ciclos orbitais causa mudanças de longo prazo na quantidade de luz do sol que atinge a Terra nas várias estações, principalmente em altas latitudes. 

Reflexão:
Pode estar aqui um forma de explicar porque a Terra sobre estes ciclos glaciares, apesar de ainda ser apenas um início deste complexo processo.


Fonte: http://geodescobertas.blogspot.pt/2012/02/ciclos-de-milankovitch.html

Noticia: Descobertos no Alasca esqueletos de dois bebés enterrados na última glaciação

Os ossos terão sido enterrados durante o Pleistoceno e representam os restos humanos mais jovens dessa era glacial. 
Uma equipa de arqueólogos descobriu ossos de dois bebés enterrados há cerca de 11.500 anos, durante o Pleistoceno, que representam os restos humanos mais jovens dessa era glacial encontrados na América do Norte, informou na terça-feira a imprensa local.
A descoberta ocorreu em 2013 perto do rio Tanana no centro do Alaska, mas acaba de ser publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, informou hoje o diário "The Fairbanks Daily News-Miner". Em 2010, os arqueólogos tinham encontrado ossos parcialmente queimados de um menino de três anos numa grande duna de areia perto da localidade de Fairbanks, mas só três anos mais tarde se aperceberam que havia mais restos mortais a mais 38 centímetros de profundidade, na mesma zona. 
Nessa área foram encontrados os restos mortais de um bebé que morreu com cerca de seis semanas e de um feto. 
A forma da pélvis de ambos os bebés sugere poder tratar-se de meninas. O feto representa o indivíduo mais jovem pertencente à última fase do Pleistoceno descoberto até à data, segundo o estudo, liderado pelo arqueólogo Ben Potter, da Universidade do Alasca.

Reflexão: Através dos cadáveres que ficam preservados no gelo podemos ter acesso ao passado do nosso planeta, por isso os glaciares são também uma forma de viajarmos no tempo. 

Glaciações

As glaciações são fenómenos climáticos que ocorrem ao longo da história do planeta Terra. Como o próprio nome sugere é um período de frio intenso. Acontece quando a temperatura média da Terra baixa drasticamente, provocando o aumento dos glaciares nos pólos e em zonas montanhosas, próximo às regiões de neve que nunca derrete. 
Atualmente estamos em um período denominado de interglaciar. Durante os períodos de glaciação o gelo cobre 32% da terra e 30% dos oceanos.
As primeiras glaciações ocorreram possivelmente há cerca de 250 milhões de anos quando a Gondwana esteve coberta por uma camada de gelo espessa no final da Era Paleozóica. E a última glaciação, chamada de Wisconsin ou Würms, terminou à cerca de 18 mil anos tendo durado cerca de 52 mil anos. As idades do gelo, como também são chamados os períodos de glaciação, ocorrem em ciclos de aproximadamente 300 mil anos e são causadas também por alguns fatores como a órbita ou inclinação da terra em relação ao sol.
Última glaciação.
Reflexão: As glaciações são umas das provas que o nosso planeta está em constante mudança.
Foi através da última glaciação que o Homem chegou à América do Norte, pois os continentes asiáticos e americanos encontravam-se ligados através do gelo.

http://www.infoescola.com/clima/glaciacoes/
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/Mapa_veg_ultim_glac.png

Carta Geológica

Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre. É possível, então, representar numa carta geológica com:

Carta geológica de Portugal
  • Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas; 
  • Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia; 
  • Tipo e localização dos depósitos de superfície; 
  • Direcção e inclinação das rochas estratificadas; 
  • Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas; 
  • Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.

As cartas geológicas devem também representar a coluna estratigráfica, que relaciona as várias unidades em termos cronológicos, colocando em evidência o tipo de contacto e a eventual existência de descontinuidade.

Reflexão: As cartas geológicas são úteis para a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais e exploração de águas subterrâneas, a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia, estudos de caracterização e preservação do ambie
nte, estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica e estudos científicos.

Fonte:
https://bgnaescola.files.wordpress.com/2010/02/carta_geologica_portugal1.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_geol%C3%B3gica


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Notícia: Cientistas têm uma nova teoria sobre o núcleo interno da Terra

Uma equipa de cientistas chineses e norte-americanos desenvolveu uma investigação que sugere que o núcleo interno da Terra é uma região sólida composta por duas partes, teoria que poderá fornecer novas informações sobre a origem do planeta. 

A investigação, divulgada esta terça-feira pela revista especializada britânica Nature, foi desenvolvida por especialistas da Universidade de Illinois (Estados Unidos) e da Universidade de Nanjing (China). O grupo de geofísicos acredita que o núcleo interno da Terra tem outra zona diferente no centro, ou seja, o núcleo interno do planeta integra, ele próprio, um núcleo interno. Os cientistas sugerem que a estrutura de cristais de ferro é diferente daquela que está na parte externa do núcleo.
Uma vez que não é possível uma observação direta do núcleo da Terra, os especialistas apoiaram a investigação numa nova técnica de deteção das ondas geradas pelos terramotos. A técnica permitiu analisar a forma como os ecos gerados pelos sismos mudam à medida que circulam dentro do planeta. Liderada por Xiaodong Song, professor da Universidade de Illinois, a equipa sugere que o núcleo interno da Terra, uma grande massa de ferro sólido cristalizado mais pequena do que a Lua, é composto por duas partes. Os dados das ondas sísmicas revelaram que os cristais de ferro da parte mais interna do núcleo estão alinhados em direção este/oeste. Por sua vez, os cristais de ferro que estão no núcleo designado como "exterior" estão alinhados em direção norte/sul, de forma vertical. "
O facto de estarmos a descobrir diferentes estruturas em distintas regiões do núcleo interno poderá dizer-nos alguma coisa sobre a longa história da Terra. Poderá ser a chave para a evolução do planeta", afirmou Xiaodong Song. A investigação agora divulgada aponta para que o núcleo interno possa conter cristais de diferentes estados, que se formaram em condições distintas, e que o planeta Terra terá sofrido uma mudança dramática durante esse período.
O núcleo interno da Terra, situado a cerca de 5.000 quilómetros debaixo da superfície terrestre, continua a crescer aproximadamente 0,5 milímetros por ano.

Reflexão: Após esta descoberta percebemos que foi dado mais um importante passo para percebermos e descobrimos como era o nosso Planeta no nossa e como este se formou. Esta teoria vêm completar muitas outras anteriores e contribuindo para descobertas futuras. 

Fontes: http://visao.sapo.pt/cientistas-tem-uma-nova-teoria-sobre-o-nucleo-interno-da-terra=f809801
 http://www.publico.pt/ciencia/noticia/o-nucleo-interno-da-terra-tem-por-sua-vez-um-nucleo-interno-1685583

Princípios Litostratigráficos e Biostratigráficos

Princípios Litostratigráficos

Princípio da sobreposição - Numa dada sequência estratigráfica, os estratos que se encontram no topo são mais recentes que aqueles que estão na base.


 Princípio da horizontalidade - Os sedimentos que estiveram na origem dos estratos são depositados, em regra, segundo camadas horizontais. Estes são separados por superfícies planas e paralelas entre si, juntas de estratificação. As juntas de estratificação devem-se a variações do regime de sedimentação (variação litológica, climatéricas, ...) Em termos gerais, a sedimentação é realizada em ambiente continental não lacustre.


Princípio da interseção - Um filão ou uma intrusão magmática é sempre posterior às formas rochosas que atravessa.

Princípio da inclusão - Qualquer rocha que contenha elementos de outra rocha preexistente é sempre mais recente.

Princípio da continuidade lateral - Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão, independentemente da ocorrência da variação horizontal (lateral) de fácies.


Princípios Biostratigráficos

Princípio da identidade paleontológica - Rochas com o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade (fósseis de idade ou fósseis característicos). Este tipo de fósseis tem que ter grande distribuição geográfica e curta distribuição estratigráfica.


Reflexão: Com esta matéria, foi-nos possível perceber as grandes possibilidades que a própria Natureza fornece ao Homem para este a conseguir estudar. Pois através do conteúdos dos estratos é possível determinar em que Período ou Era o estrato se formou, sendo também possível termos acesso ao passado da Terra.

Fonte: http://pt.slideshare.net/catir/princpios-estratigrficos

Limite K-T

O limite K-T é uma assinatura geológica, normalmente uma camada fina com aproximadamente 65,5 milhões de anos. K é a abreviatura usada para o Período Cretácico, e T é a abreviatura para o Período Terciário. Este limite marca o final da Era Mesozóica e o início da Era Cenozóica, sendo associado à extinção em massa ocorrida no evento KT. O primeiro limite K-T foi descoberto por Luis e Walter Alvarez em Gubbio, Itália no ano de 1981, estes limites podem ser encontrados em quase todo o Mundo, sendo que em Portugal não existe nenhum. No entanto, na vizinha Espanha, encontram-se cerca de sete.

Fontes: http://viveraterra.blogspot.pt/2012/01/limite-k-t.html
 http://acces.enslyon.fr/acces/terre/didacgeo/criseKT/3Limite%20KT%20Ain%20Settara%20Tunisie.jpg/view

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Notícia retirada do Jornal de Notícias: Portugueses vão enviar sementes para Marte

A Mars One tem o prazer de anunciar que o vencedor do concurso universitário Mars One é a equipa Seed. A experiência desta equipa universitária será enviada para Marte em 2018 e a sua escolha foi decidida por votação pública 'online', entre 35 projetos universitários", pode ler-se no comunicado divulgado pela fundação holandesa sem fins lucrativos.

A equipa, formada maioritariamente por jovens cientistas do Grande Porto, ganhou a votação pública "online", concluída no dia 31 de dezembro de 2014, batendo nove outros finalistas, de diferentes nacionalidades, e terá agora a oportunidade de provar que é possível haver vida em Marte, através da germinação de plantas em condições controladas.
"É ótimo e uma oportunidade única, na medida em que será a primeira vez que se vai levar vida a Marte, mas, também por isso, a responsabilidade e preocupação serão maiores", disse Daniel Carvalho, um dos participantes no projeto, à agência Lusa.
A experiência da equipa universitária portuguesa será enviada na missão Lander, da Mars One, em 2018, numa viagem até Marte com a duração de 10 meses, e antecipa em pelo menos dois anos o projeto da agência espacial norte-americana NASA de enviar plantas para o planeta, no âmbito do projeto Mars Plant Experiment (MPX).
"Vamos reunir com toda a equipa, conselheiros e entidades que nos apoiaram, juntamente com a Mars One, para começar a avaliar o nosso projeto e seguir para a construção do protótipo e, posteriormente, a sua validação", sublinhou.
A ideia do projeto consiste em enviar sementes congeladas para Marte.
"Quando aterrar em Marte, o sistema vai ser ativado, e tanto a energia térmica como a água vão ser fornecidas às sementes de forma a possibilitar a germinação. Todo o processo de crescimento da planta será monitorizado por fotografias enviadas para a Terra via satélite", explicou o jovem investigador, de 20 anos.
Arabispsis thaliana
A planta escolhida pela equipa Seed dá pelo nome de "Arabidopsis thaliana", "uma planta muito bem estudada, até na área aeroespacial, a bordo da Estação Espacial Internacional", e tem "uma taxa de crescimento rápido, apesar das suas sementes de reduzido tamanho".
O prazo previsto no calendário de compromissos definido para a construção, desenvolvimento e validação do protótipo é de dois anos e exigirá "muito trabalho" à equipa multidisciplinar lusa, nomeadamente ao nível do financiamento.
O concurso da Mars One, uma fundação holandesa que aspira a estabelecer a primeira base humana em Marte antes de 2030, foi aberto em finais de agosto e contou com a participação de projetos de 35 equipas universitárias.

Fontes: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=4324963&page=1 (adaptado)
           http://www.uniprot.org/taxonomy/3702