quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Macro - FOTOGRAFIA

A Fotografia Macro é a fotografia de pequenos seres e objectos ou detalhes que normalmente passam despercebidos no nosso dia-a-dia;são fotografados em seu tamanho natural ou levemente aumentados através de aproximação da câmera ou fazendo uso de acessórios destinados a este tipo de fotografia; as macrofotografias são exibidas em tamanho bastante ampliado para maior impacto visual.

Foto obtida com câmera Pentax K10D, objetiva SIGMA 17-70 mm F2.8-4.5 DC MACRO, velocidade: 1/90 s, abertura f:13

Fotografias tiradas pelo grupo:



Panorâmica - FOTOGRAFIA

Fotografia panorâmica, assim como a palavra panorama, refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha. As fotografias panorâmicas tentam capturar tal vista.

Panorama do Himalaia, foto de um astronauta a bordo da Estação Espacial Internacional, Expedição 8.

Fotos tiradas pelo grupo:




HDR - FOTOGRAFIA

O conceito de fotografia de Alta Gama Dinâmica (HDR) é produzir uma imagem com uma gama de tonalidade alargada que vai para além do que é possível através de uma única exposição.


Duas fotografias utilizadas para 'formar' uma fotografia em HDR.



Junção das duas fotografias, aplicando o sistema HDR e os seus detalhes.


Fotografia tirada pelo grupo:

FOTOGRAFIA - Regra dos terços

Regra dos Terços é uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Regra_dos_ter%C3%A7os



Fotos tiradas pelo grupo:

Foto sem utilizar a regra dos Terços

Foto a utilizar a regra dos Terços


Subducção

Uma zona de subducção, também denominada zona de Benioff-Wadati ou depressão tectónica, é uma zona onde convergem duas placas tectónicas, e, onde uma das placas desliza por baixo da outra.

As zonas de subducção são áreas onde o expansão oceânico iniciado nos rifts (zonas onde a crosta terrestre e a litosfera associada estão a sofrer uma fractura acompanhada por um afastamento em direcções opostas de porções vizinhas da superfície terrestre) encontram compensação, isto é, onde as placas se fundem.



Este fenómeno provoca a fusão parcial do manto subjacente e induz o vulcanismo. Zonas de subducção são, por excelência, potenciais focos sísmicos.

Os maiores terramotos estão normalmente associados a este perfil geológico. A fricção das duas placas pode provocar a libertação repentina de enormes quantidades de energia, que resulta no terramoto.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Noticia do DN CIÊNCIA - Terra agita-se com dois vulcões em erupção

O Bardargunga é considerado mais perigoso que o vulcão islandês de nome quase impronunciável que em 2010 parou o tráfego aéreo em grande parte do mundo. Entrou em erupção e as autoridades estão em alerta. O Tavurvu, na Papua Nova Guiné, também acordou e já faz pequenos danos.

A memória do caos aéreo de 2010, com o encerramento de grande parte do espaço aéreo europeu devido às cinzas vulcânicas, regressa. O vulcão islandês Bardarbunga entrou em erupção e as autoridades já interditaram os voos na zona, mantendo-se os outros aeroportos do país a funcionar. Uma vez que esta erupção não projetou cinzas, o grande drama da navegação aérea, o cenário mais complicado é ainda uma hipótese.

O Instituto Meteorológico islandês, encarregue da vigilância do imenso vulcão - dois mil metros de altitude -, elevou o nível de alerta para "vermelho", o máximo. E os aviões pararam hoje de sobrevoar a zona. A erupção do vulcão é considerada suficiente para ameaçar o tráfego aéreo em toda a Europa e Atlântico Norte, como o fez o Eyjafjallajökull em 2010.


Fotografia © EPA/BRUCE ALEXANDER

"Uma erupção vulcânica começou (...) pouco depois da meia noite", indicou a proteção civil em comunicado. "Nenhuma cinza vulcânica foi detetada pelo sistema de radares até ao momento. A atividade sísmica devido à erupção é fraca, o que indica uma erupção efusiva sem atividade explosiva significativa", aponta.

A erupção, do tipo efusivo, liberta lava, que desliza essencialmente pela superfície do vulcão. Caso se transforme em erupção explosiva, as cinzas são projetadas a grandes distâncias, havendo explosões, expulsão de rocha e cinza a grandes distâncias.

Mas o vulcão islandês não é o único ativo e já a perturbar o tráfego aéreo. Mais longe é certo, na Papua Nova Guiné, o vulcão do Monte Tavurvur entrou em erupção esta quinta-feira projetando uma nuvem de cinzas incandescentes que ameaçam as aldeias nas proximidades, que foram evacuadas, e perturbam, ainda que ligeiramente, o tráfego aéreo no Pacífico, anunciaram as autoridades locais ouvidas pela France Presse. Em 1994 uma violenta erupção do Tuvurvur devastou a cidade de Rabaul, na ilha de Nova Bretanha.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4098963&seccao=Biosfera

Noticia do DN CIÊNCIA - Descoberta fratura tectónica ao largo da costa

Fratura descoberta no fundo oceânico mostra que a zona de fronteira entre o oceano e o continente está a ficar ativa.

Até agora era uma suspeita de geólogos portugueses, mas um grupo internacional de investigadores, cujo principal autor foi justamente um português, João Duarte, nesta altura a trabalhar na universidade australiana de Monash, acaba de observar os primeiros sinais de que uma zona de subducção está a formar-se ao largo da costa ocidental de Portugal. No final de contas, essa poderá ser a explicação para a particular violência do sismo que em 1755 arrasou Lisboa.

De forma simples, o que parece estar a acontecer é que, no fundo do Atlântico, ao largo da costa portuguesa, o ponto de contacto (que os geólogos designam como margem), entre o oceano e o continente está a tornar-se activo. E isso significa que está ali a iniciar-se uma nova zona de subdução, em que que a litosfera oceânica mergulha sob a litosfera continental - a litosfera é constituída pela crosta terrestre e a parte superficial do manto terrestre.


Para chegar a esta conclusão, a equipa, que incluiu os portugueses Filipe Rosas, Pedro Terrinha e António Ribeiro, da Universidade de Lisboa, além de investigadores franceses e australianos, fez mapeamento do fundo oceânico naquela zona. E o que verificou foi que uma fractura está ali em formação. O estudo foi publicado este mês na revista Geology.

"O que detetámos foi o início de uma margem ativa que parece ser uma zona de subducção embrionária", afirmou João Duarte, citado num comunicado da Universidade de Monash.
A ideia de que uma zona de subdução poderia estar a nascer ao largo da costa ocidental da Península Ibérica foi publicada pela primeira vez em 1986 pelos geólogos portugueses António Ribeiro e João Cabral. Para ambos essa era a explicação lógica para a ocorrência de um sismo tão violento como o de 1755 nesta região.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3270973

Formação de cadeias montanhosas – colisão entre placas continentais

Como na colisão entre duas placas continentais, estas apresentam densidades semelhantes, originam-se enrugamentos, formando uma cadeia montanhosa. É o que acontece com a placa Indiana que, em deslocação para norte, colide com a placa Asiática, originando as cadeias montanhosas dos Himalaias e do Tibete. A colisão iniciou-se no Cretáceo Superior há cerca de 70 milhões de anos, quando a placa Indo-australiana se moveu rumo ao norte e colidiu com a placa da Eurásia. Há cerca de 50 milhões de anos, com a movimentação rápida da placa Indo-australiana, a junção já havia se estabelecido. Entretanto, a placa, continua a movimentar-se horizontalmente para baixo do planalto do Tibete, forçado a ascendência do planalto. As montanhas de Arakan-Yoma em Mianmar e as ilhas Andamão e Nicobar na Baía de Bengala também se formaram em decorrência dessa colisão.


A placa Indo-australiana ainda se move numa proporção de 67 mm/ano, e nos próximos 10 milhões de anos avançará cerca de 1500 km para o interior da Ásia. Cerca de 20 mm/ano da convergência da Índia com a Ásia é absorvida pelo empuxo ao longo da frente sul do Himalaia. Isto, leva os Himalaias a elevar-se cerca de 5 mm/ano; fazendo com que eles sejam geologicamente ativos. O movimento da placa indiana em direção à placa asiática, também faz esta região ser sismicamente ativa, induzindo terremotos periodicamente.





Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Himalaia


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Formação de Cadeias Montanhosas: Obdução

Em algumas zonas do globo observa-se uma disposição inversa da situação andina (subdução), ou seja, material constituinte da litosfera oceânica sobre material de natureza continental; portanto, a litosfera oceânica cavalga um bordo continental, o que é um processo inverso da subdução. Este tipo de fenómeno é designado por obdução.
Os fenómenos de obdução são geralmente testemunhados pela presença de ofiolitos, que são atualmente como fragmentos laminados da crista oceânica, erguidos e incorporados numa determinada cadeia montanhosa, no momento do seu dobramento. 
Estas estruturas representam não só parte da crusta oceânica, mas também uma parte do manto. Este tipo de situação parece ocorrer preferencialmente onde existem litosferas jovens e finas, portanto, pouco densas e uma litosfera continental adelgaçada que ao ser sujeita e regimes compressivos pode experimentar cavalgamentos, ocorrendo então a obdução.

Esquema de uma situação de odbução
Paisagem de Omã. Zona de obdução



Fonte: http://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-paisagem-em-om%C3%A3-image35729143
        http://geologiageologiageologia.blogspot.pt/2011/12/cadeias-montanhosas.html