sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Estudo diz que grande erupção vulcânica poderá destruir o Japão

Especialistas baseiam estudo nos ciclos e impacto das maiores erupções.
País está localizado no Anel de Fogo, que tem 110 vulcões ativos.

Cerca de 120 milhões de pessoas, quase toda a população japonesa, poderá morrer se ocorrer uma grande erupção vulcânica, como a que aconteceu há milhares de anos no arquipélago, alerta um estudo de dois vulcanólogos japoneses. De acordo com trechos do trabalho de Yoshiyuki Tatsumi e Keiko Suzuki, cuja versão completa será publicada em novembro, o risco de ocorrência deste cenário catastrófico é de 1% durante o próximo século.
"Não seria absurdo dizer que uma grande erupção possa acontecer algum dia em alguma parte do arquipélago", insistem os pesquisadores, para alertam para a morte de 120 dos 127 milhões de habitantes do país do Sol Nascente.
"O Japão concentra 7% dos vulcões ativos do mundo e geralmente enfrenta catástrofes, como a recente erupção do Monte Ontake (que deixou mais de 50 mortos no centro do país). Os olhares se concentram agora no Monte Fuji, onde existe o risco de uma erupção', escrevem.
Os especialistas baseiam seus trabalhos no estudo dos ciclos e do impacto das maiores erupções do Japão, em especial a partir do caso da Caldeira Aira, uma vasta caldeira vulcânica criada há 28.000 anos na região de Kagoshima (ilha de Kyushu, sudoeste) pelo afundamento do cume de um vulcão depois de uma terrível erupção.
Se ocorrer um fenômeno similar na região, sete milhões de pessoas poderão morrer em apenas duas horas em consequência das lavas e das rochas.
As cinzas se expandirão por todo o país, exceto a ilha de Hokkaido (nordeste), e ameaçarão infraestruturas, ao mesmo tempo em que colocará em perigo a vida de 120 milhões de habitantes. O Japão, situado no Anel de Fogo e onde confluem quatro placas tectônicas, conta com 110 vulcões ativos.’

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/10/estudo-diz-que-grande-erupcao-vulcanica-podera-destruir-o-japao.html

sábado, 18 de outubro de 2014

A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener

Em 1570, Abram Ortelius, criou o primeiro atlas mundial moderno e reparou que as costas da América do Sul e de África se encaixavam como peças de um puzzle. Também observou que a América foi separa da Europa e da África por sismos e inundações, mas isto não passou de um palpite pelos próximos anos. 


Alfred Wegener
No início do século XX, Alfred Wegener, reparou num artigo que os mesmos fósseis de dinossauros e plantas de encontravam nos dois lados do Atlântico, existiam os mesmos padrão nas camadas rochosas do Brasil e da África do Sul, encontraram-se fósseis de plantas tropicais no Ártico e uma cordilheira que "cruzava" o oceano para prosseguir em outro continente. 

Foi com esta observação que Wegener formulou a hipótese de que no passado os continentes atuais deveriam estar unidos num único continente e que chamou, a Pangea, e este supercontinente estava rodeado por um único oceano, designado Pantalassa.

Este supercontinente fragmentou-se à cerca de 220 milhões de anos o que levou à posição atual dos continentes.


Fragmentação da América do Sul da África e consequente formação do oceano Atlântico.

 Os geólogos da época ridicularizaram a Teoria da Deriva dos continentes de Weneger, pois este não explicava o mecanismo que fazia com que os continentes se movessem.

Marie Tharp e Bruce Heezen
Mas em 1952, Bruce Heezan voltou de uma expedição para mapear o fundo do oceano usando o sonar. Marie Tharp foi quem mapeou o fundo do Atlântico e reparou que existia um grande fenda que corta o fundo do oceano. 

Mais tarde quando comparou o mapa de epicentro dos sismos submarinos com o mapa do oceano Atlântico, os sismos encaixavam-se na fenda. Esta era a prova que faltava para a Teoria dos Deriva dos Continentes de Wegener ser aceite. 
 

Fonte: Cosmos: A Spacetime Odyseey - Episódio 9 "The Lost Worlds of Planet Earth".