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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Notícia retirada do Jornal de Notícias: Portugueses vão enviar sementes para Marte

A Mars One tem o prazer de anunciar que o vencedor do concurso universitário Mars One é a equipa Seed. A experiência desta equipa universitária será enviada para Marte em 2018 e a sua escolha foi decidida por votação pública 'online', entre 35 projetos universitários", pode ler-se no comunicado divulgado pela fundação holandesa sem fins lucrativos.

A equipa, formada maioritariamente por jovens cientistas do Grande Porto, ganhou a votação pública "online", concluída no dia 31 de dezembro de 2014, batendo nove outros finalistas, de diferentes nacionalidades, e terá agora a oportunidade de provar que é possível haver vida em Marte, através da germinação de plantas em condições controladas.
"É ótimo e uma oportunidade única, na medida em que será a primeira vez que se vai levar vida a Marte, mas, também por isso, a responsabilidade e preocupação serão maiores", disse Daniel Carvalho, um dos participantes no projeto, à agência Lusa.
A experiência da equipa universitária portuguesa será enviada na missão Lander, da Mars One, em 2018, numa viagem até Marte com a duração de 10 meses, e antecipa em pelo menos dois anos o projeto da agência espacial norte-americana NASA de enviar plantas para o planeta, no âmbito do projeto Mars Plant Experiment (MPX).
"Vamos reunir com toda a equipa, conselheiros e entidades que nos apoiaram, juntamente com a Mars One, para começar a avaliar o nosso projeto e seguir para a construção do protótipo e, posteriormente, a sua validação", sublinhou.
A ideia do projeto consiste em enviar sementes congeladas para Marte.
"Quando aterrar em Marte, o sistema vai ser ativado, e tanto a energia térmica como a água vão ser fornecidas às sementes de forma a possibilitar a germinação. Todo o processo de crescimento da planta será monitorizado por fotografias enviadas para a Terra via satélite", explicou o jovem investigador, de 20 anos.
Arabispsis thaliana
A planta escolhida pela equipa Seed dá pelo nome de "Arabidopsis thaliana", "uma planta muito bem estudada, até na área aeroespacial, a bordo da Estação Espacial Internacional", e tem "uma taxa de crescimento rápido, apesar das suas sementes de reduzido tamanho".
O prazo previsto no calendário de compromissos definido para a construção, desenvolvimento e validação do protótipo é de dois anos e exigirá "muito trabalho" à equipa multidisciplinar lusa, nomeadamente ao nível do financiamento.
O concurso da Mars One, uma fundação holandesa que aspira a estabelecer a primeira base humana em Marte antes de 2030, foi aberto em finais de agosto e contou com a participação de projetos de 35 equipas universitárias.

Fontes: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=4324963&page=1 (adaptado)
           http://www.uniprot.org/taxonomy/3702

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Missão Rosetta da Agência Espacial Europeia

Sonda Rosetta.
Rosetta é uma sonda espacial construída e lançada pela Agência Espacial Europeia (ESA) com a missão de encontrar no espaço o cometa 67/Churyumov-Gerasimenko, que viaja entre as órbitas da Terra e de Júpiter, e fazer um estudo detalhado sobre o mesmo. A sonda integra o conjunto de missões Horrizon 2000 de ESA e é a primeira sonda a orbitar e a pousar num cometa.





Cometa 67/Churyumov-Gerasimenko.
A sonda foi lançada a 2 de março de 2004 da base de Kourou, na Guiana Francesa, e só atingiu o alvo na metade de 2014. Desde o lançamento, a sonda já orbitrou cinco vezes o Sol, dois asteróides e Marte. 
Depois de passar de passar 31 meses em estado de "hibernação" no espaço, em modo de rotação estabilizada com todos os equipamentos desligados, à exceção do computador de bordo, foi "acordada" com sucesso a 20 de janeiro de 2014 pelos cientistas da ESA, que enviaram o primeiro sinal após mais de dois anos e meio sem contacto.

A 6 de agosto de 2014 a sonda entrou com sucesso na órbita do cometa e a 12 de novembro de 2014 irá estacionar o módulo Philae na sua superfície.

Trajeto da sonda até ao cometa.
Esta missão é muito importante para estudar as origens dos cometas e as suas relações com o material interestelar e também as implicações com as origens do Sistema Solar. Esta missão irá enviar informação para a Terra sobre o núcleo do cometa (caraterização, determinação das propriedades, morfologia e composição química, mineralógica e voláteis), determinar as propriedades físicas e a inter-relação entre as substâncias voláteis no núcleo do cometa, estudar o desenvolvimento da atividade do cometa e os processos que envolvem a camada superficial com o interior da cauda e estudar as caraterísticas do cometa, propriedades dinâmicas, morfológicas e composição da superfície. Com isto, espera-se que sejam esclarecidas pergunta e dúvidas sobre a formação do Planeta Terra.

Animação que mostra o trajeto da sonda, desde o lançamento até ao cometa.

Podes acompanhar a missão em direto aqui.

Fonte: http://www.astronoo.com/en/articles/rosetta-probe.html;
         http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosetta